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16º Esqd C Mec - Operação Ágata

Francisco Beltrão (PR) - O 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado participou, entre os dias 17 e 24 de junho, da operação Fronteira Sul I / Àgata, reforçando a segurança dos 100 km de fronteira entre Barracão e Capanema, na região Sudoeste do Paraná.

A Operação realizada pela 15ª Brigada de Infantaria Mec é uma ação interagências, organizada pelo Ministério da Defesa, com atuação do Exército Brasileiro e de outros órgãos como Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Marinha, Aeronáutica e Polícia Militar.           

A operação é concentrada na faixa de fronteira e nesta etapa está concentrada no Paraná. Até o ano passado, a Operação Fronteira Sul ocorria simultaneamente em todos os Estados fronteiriços, agora ela foi pulverizada para que tenha ações contínuas ao longo do ano. A operação de Garantia da Lei e da Ordem tem curta duração, contudo não há uma data definida para terminar. 
A Operação Fronteira Sul 1/Ágata tem como objetivo reduzir os índices de criminalidade e reprimir crimes transfronteiriços, como o tráfico de pessoas, drogas, armas e munições e o contrabando de mercadorias. Na região, a base ficou centralizada em Santo Antônio do Sudoeste - PR, com barreiras móveis e patrulhamento com viaturas leves em diversos pontos da fronteira entra Brasil e Argentina. Equipes especializadas também averiguaram o transporte de produtos controlados como explosivos e químicos. 
A região em que o Esquadrão atuou é um corredor de passagem de produtos ilícitos para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por isso a importância do reforço da fiscalização. Essa intensificação da presença permite um contato mais próximo com a população e o levantamento de informações que servirão para o planejamento de operações futuras.
Com o intuito de melhorar o monitoramento das fronteiras no Paraná, será implantado pelo Exército Brasileiro o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), atividades que já estão em andamento no Mato Grosso do Sul. Haverá uso de tecnologia de ponta como radares terrestres, drones, infovias (redes de fibra ótica), etc. O Sisfron deverá, além de incrementar a capacidade de monitorar as áreas de fronteira, assegurar o fluxo contínuo e seguro de dados entre diversos escalões da Força Terrestre, produzir informações confiáveis e oportunas para a tomada de decisões.

 

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Fotos: Divulgação

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