5ª RM inicia Operação Alta Pressão VIII
Curitiba (PR) - O Comando da 5ª Região Militar iniciou, nos estados do Paraná e Santa Catarina, a Operação Alta Pressão VIII.
A atividade com interagências e tem como finalidade fiscalizar o comércio, o tráfego e a utilização de armas de fogo, munições e insumos, em lojas físicas cadastradas junto ao Exército, além de clubes de tiro. A meta é evitar ou coibir o cometimento de ilícitos com o uso desses produtos controlados. Equipes do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC/5) atuarão em conjunto com órgãos de segurança pública na fiscalização das empresas nos dois estados, de forma simultânea e em diversas localizadas. Cerca de 100 militares serão empregados na Operação.
Investimento na fiscalização
Com o aumento de interessados por produtos controlados como armas e munições, o Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados da 5a Região Militar (SisFPC/5a RM) renovou a frota de viaturas e aumentou o efetivo de militares fiscalizadores com a criação de uma unidade de fiscalização no 3º Regimento de Carros de Combate (3º RCC), na cidade de Ponta Grossa/PR.
Receberam novas viaturas, equipes de fiscalização de Santa Catarina, do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado (5º BE Cmb Bld) de Porto União e o 14o Regimento de Cavalaria Blindado (14o RC Mec) de São Miguel do Oeste/SC.
Comércio ilegal
O Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 5ª Região Militar (SFPC/5) apreendeu 27 armas, 2.314 munições, 32 peças de armas, 106 estojos e 2 mil espoletas na Operação Alta Pressão VII, realizada em outubro de 2018. Ao todo, 117 empresas foram fiscalizadas e as que receberam autuação estavam com irregularidades administrativas no trato com Produtos Controlados pelo Exército, no Paraná e Santa Catarina.
Nacionalmente, foram apreendidas 41.288 munições, 1.135 armas de fogo, 172 armas de pressão entre elas 22 airsoft e duas lunetas de uso restrito. Ao todo, 95 empresas foram autuadas por irregularidades. Grande parte das empresas autuadas não atendia à legislação vigente. Quanto ao volume de armas e munições apreendidas, a principal motivação se deu pela ausência de documentação, além dos números de PCE existentes no estabelecimento haverem divergido do registro constante do Exército. Fiscalizar o controle de estoque desses estabelecimentos é um fator considerado importante para a fiscalização.
Clubes de tiro
O uso correto das armas e munições, documentos de registro e de transporte, condições de segurança da munição e as planilhas de controle de tiro serão verificados nos Clubes de Tiro dos dois estados.
Para ser considerado um atirador desportivo é necessário que a pessoa física seja filiada a um Clube de Tiro e que frequente o local para a realização de treinos ou participação em competições ao menos oito vezes num período de 12 meses. A habitualidade do atirador será alvo das fiscalizações do SFPC/5, ao longo de todo o ano. Em caso de infrequência, o registro do atirador será suspenso e posteriormente cancelado. No âmbito da 5a RM, estão cadastrados 221 Clubes de Tiro, sendo 84 no Paraná e 137 em Santa Catarina. São mais de 22 mil colecionadores, atiradores e caçadores com registros de armas em ambos os estados.
O apoio dos órgãos de segurança pública é essencial para a operação, pois em caso de crime, a prisão em flagrante pode ser realizada na hora. O Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC) tem capacitado todos os militares e integrantes de agências que participam da operação. O objetivo é prepará-los na difusão do conhecimento, conforme diretrizes emanadas pelo Comando Logístico – COLOG. Antecede a esse trabalho, o levantamento prévio por parte da inteligência do Exército e dos demais órgãos de segurança, visualizando por meio de instrumentos tecnológicos os principais alvos e riscos em âmbito nacional.
A Operação
A primeira operação do gênero ocorreu em 2015. Foi possível constatar uma significativa redução no comércio indevido de armas e munições no âmbito regional e nacional. Todas as atividades têm contado com a participação de militares do Exército e de diversos órgãos de segurança pública. Além de cumprir suas atribuições, conforme legislação vigente, a Operação Alta Pressão proporciona à sociedade sensação de segurança e confiança, por meio de um trabalho competente e eficiente.
A classificação de um produto como "controlado pelo Exército" tem por premissa básica a existência de poder de destruição ou outra propriedade de risco. É também necessário que o uso seja restrito a pessoas físicas e jurídicas legalmente habilitadas, capacitadas técnica, moral e psicologicamente, de modo a garantir a segurança da sociedade e do País. A atuação do Exército Brasileiro é regulada pelo Poder de Polícia Administrativa, amparado no Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000 (R-105) e no Estatuto do Desarmamento.
Fotos: Divulgação
Operação Alta Pressão VIII
Curitiba (PR) - O Comando da 5ª Região Militar iniciou, nos estados do Paraná e Santa Catarina a Operação Alta Pressão VIII. A atividade com interagências e tem como finalidade fiscalizar o comércio, o tráfego e a utilização de armas de fogo, munições e insumos, em lojas físicas cadastradas junto ao Exército, além de clubes de tiro. A meta é evitar ou coibir o cometimento de ilícitos com o uso desses produtos controlados. Equipes do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC/5) atuarão em conjunto com órgãos de segurança pública na fiscalização das empresas nos dois estados, de forma simultânea e em diversas localizadas. Cerca de 100 militares serão empregados na Operação.
Investimento na fiscalização
Com o aumento de interessados por produtos controlados como armas e munições, o Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados da 5a Região Militar (SisFPC/5a RM) renovou a frota de viaturas e aumentou o efetivo de militares fiscalizadores com a criação de uma unidade de fiscalização no 3º Regimento de Carros de Combate (3º RCC), na cidade de Ponta Grossa/PR.
Receberam novas viaturas, equipes de fiscalização de Santa Catarina, do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado (5º BE Cmb Bld) de Porto União e o 14o Regimento de Cavalaria Blindado (14o RC Mec) de São Miguel do Oeste/SC.
Comércio ilegal
O Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 5ª Região Militar (SFPC/5) apreendeu 27 armas, 2.314 munições, 32 peças de armas, 106 estojos e 2 mil espoletas na Operação Alta Pressão VII, realizada em outubro de 2018. Ao todo, 117 empresas foram fiscalizadas e as que receberam autuação estavam com irregularidades administrativas no trato com Produtos Controlados pelo Exército, no Paraná e Santa Catarina.
Nacionalmente, foram apreendidas 41.288 munições, 1.135 armas de fogo, 172 armas de pressão entre elas 22 airsoft e duas lunetas de uso restrito. Ao todo, 95 empresas foram autuadas por irregularidades. Grande parte das empresas autuadas não atendia à legislação vigente. Quanto ao volume de armas e munições apreendidas, a principal motivação se deu pela ausência de documentação, além dos números de PCE existentes no estabelecimento haverem divergido do registro constante do Exército. Fiscalizar o controle de estoque desses estabelecimentos é um fator considerado importante para a fiscalização.
Clubes de tiro
O uso correto das armas e munições, documentos de registro e de transporte, condições de segurança da munição e as planilhas de controle de tiro serão verificados nos Clubes de Tiro dos dois estados.
Para ser considerado um atirador desportivo é necessário que a pessoa física seja filiada a um Clube de Tiro e que frequente o local para a realização de treinos ou participação em competições ao menos oito vezes num período de 12 meses. A habitualidade do atirador será alvo das fiscalizações do SFPC/5, ao longo de todo o ano. Em caso de infrequência, o registro do atirador será suspenso e posteriormente cancelado. No âmbito da 5a RM, estão cadastrados 221 Clubes de Tiro, sendo 84 no Paraná e 137 em Santa Catarina. São mais de 22 mil colecionadores, atiradores e caçadores com registros de armas em ambos os estados.
O apoio dos órgãos de segurança pública é essencial para a operação, pois em caso de crime, a prisão em flagrante pode ser realizada na hora. O Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC) tem capacitado todos os militares e integrantes de agências que participam da operação. O objetivo é prepará-los na difusão do conhecimento, conforme diretrizes emanadas pelo Comando Logístico – COLOG. Antecede a esse trabalho, o levantamento prévio por parte da inteligência do Exército e dos demais órgãos de segurança, visualizando por meio de instrumentos tecnológicos os principais alvos e riscos em âmbito nacional.
A Operação
A primeira operação do gênero ocorreu em 2015. Foi possível constatar uma significativa redução no comércio indevido de armas e munições no âmbito regional e nacional. Todas as atividades têm contado com a participação de militares do Exército e de diversos órgãos de segurança pública. Além de cumprir suas atribuições, conforme legislação vigente, a Operação Alta Pressão proporciona à sociedade sensação de segurança e confiança, por meio de um trabalho competente e eficiente.
A classificação de um produto como "controlado pelo Exército" tem por premissa básica a existência de poder de destruição ou outra propriedade de risco. É também necessário que o uso seja restrito a pessoas físicas e jurídicas legalmente habilitadas, capacitadas técnica, moral e psicologicamente, de modo a garantir a segurança da sociedade e do País. A atuação do Exército Brasileiro é regulada pelo Poder de Polícia Administrativa, amparado no Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000 (R-105) e no Estatuto do Desarmamento.
Fotos: Divulgação
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