Adoção dos novos sistemas aéreos e seus impactos na estrutura do EB
O Estado-Maior do Exército (EME), com o apoio do Comando Militar do Sul (CMS), promoveu o Seminário - Adoção dos novos sistemas aéreos e seus impactos na estrutura do Exército.
O Seminário ocorreu entre os dias 09 e 10 de agosto no Quartel General do CMS, no Centro Histórico de Porto Alegre/RS. O objetivo foi identificar os impactos da incorporação desses novos sistemas aéreos e de promover o intercâmbio de ideias entre os principais atores relacionados com o tema, além de incentivar o estudo multidisciplinar do assunto.
Entre todos os pontos apresentados e debatidos, um dominou boa parte do Seminário: a utilização dos Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP), ou drones, como são chamados de forma geral.
Além de apresentar os tipos de SARP adquiridos, e em fase de testes, pelo pelo Exército Brasileiro, os palestrantes expuseram o mercado mundial e o futuro do uso dos drones pelos principais exércitos no mundo.
"O uso dos SARPs expõe menos as tripulações, economizam tempo em comparação com os demais meios. Além, de cumprir uma grande variedade de missões, seja em um reconhecimento de terreno ou até em uma guerra química, por meio de sensores, saber qual agente foi usado, mantendo distanciamento seguro.", exemplificou o General de Brigada, Dênis Taveira Martins, 4º Subchefe do Estado-Maior do Exército, palestrante do Seminário.
O seminário também abordou o planejamento e os custos da adoção dos drones na defesa do país, além, de paradigmas mundiais do uso desses meios como, segurança e a precisão das aeronaves - não tripuladas e controladas à distância.
"Existem muitos modelos de SARP no mercado e várias categorias. Assim, como eram os celulares, por exemplo, hoje, a cada seis meses há novidades e atualizações, ou seja, uma modernização constante e isso tem um impacto na adesão", explicou o General de Brigada, Marcelo Pereira Lima de Carvalho, Chefe do Centro de Doutrina do Exército.
Além da aquisição e emprego do SARP, o Seminário tratou de como é realizada a formação e estruturação organizacional dos operadores dos drones.
"Isso vai demandar novas funções e no futuro o drone vai ser um equipamento individual, assim como é hoje o cinto tático e o armamento do militar", comentou o General de Brigada, Fabio Serpa de Carvalho Lima, Comandante da Aviação do Exército, que também foi um dos palestrantes.
Logo após as explanações nas palestras, foram criadas mesas temáticas, que, em grupos, trabalharam as problemáticas de cada assunto apresentado no Seminário.
Texto: 2º Ten Fábio Almeida
Fotos: 1º Sgt Pires
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