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5ª RM - Cerimônia à Tomada de Monte Castelo

Curitiba (PR) - Relembrar a atuação do Brasil e a conquista da Força Expedicionária Brasileira (FEB), decisiva para o encerramento da 2ª Guerra Mundial, é motivo de orgulho e comemoração.


Cerca de 20 pracinhas que estiveram na guerra residem no Paraná, sendo uma dezena deles em Curitiba. Os pracinhas participaram do evento que relembra os feitos na tomada de Monte Castello – o fato histórico mais importante da atuação brasileira – realizado no Museu do Expedicionário, com honras militares aos nossos heróis.
A solenidade foi realizada nesta quarta-feira (21/02), às 10h, no Museu do Expedicionário – unidade da 5ª Região Militar, que é considerado um dos maiores acervos sobre a participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial, com cerca de 25 mil itens, entre armas, munição, equipamentos, uniformes, bandeiras, documentos, fotos e publicações da época. Na Praça do Expedicionário, local onde fica o museu, estão expostos um Blindado, um avião Thunderbolt e outros equipamentos de guerra utilizados no conflito mundial. É um dos espaços culturais mais importantes do Estado do Paraná, representando o 2º lugar em número de visitantes (2.500/ mês).
A Força Expedicionária Brasileira, constituída de uma Divisão de Infantaria Expedicionária composta por Comando e Estado-Maior, três Regimentos de Infantaria, um Esquadrão de Reconhecimento, um Batalhão de Engenharia, uma Artilharia Divisionária, um Batalhão de Saúde e Tropas Divisionárias, com cerca de 25 mil homens, passou a integrar o IV Corpo de Exército Norte-americano, subordinado- ao V Exército Aliado, que tinha como missão manter o máximo das forças inimigas empenhadas ao sul da Itália.
Em 21 de fevereiro de 1945, a 1a Divisão de Infantaria Expedicionária lançou ataque à Monte Castello e às 17:30 a Bandeira Brasileira tremulava altiva em Castello. A FEB sofreu, naquele dia, 112 baixas. Com o lema "A cobra está fumando", em alusão ao ditado popular que era "mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra", a campanha durou, no total, sete meses e 19 dias.

Você sabia?

O termo pracinha surgiu da expressão “sentar praça”, que significa se alistar nas Forças Armadas. O apelido era atribuído aos soldados rasos, detentores da patente mais baixa da hierarquia militar.
Fonte: Livro 1942: O Brasil e sua Guerra Quase Desconhecida, de João Barone.

 

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Fotos: Sd Lourenço

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